Na Visão nº880, pode ler-se a entrevista a Filipe La Féria a propósito do(s) seu novo projecto para 2010: adaptar o filme "Tudo sobre a Minha Mãe, de Pedro Almodóvar, ao teatro. Certamente, um espectáculo digno.
Como surgiu o projecto de transformar em teatro o filme de Pedro Almodóvar?
Este é o projecto com que gostava de estrear o Cinema Olímpia, que estou a remodelar - ou melhor, a fazer de novo. Contactei o Pedro Almodóvar e ele deu-me os direitos.
E porquê este filme?
Porque tem três mitos de que gosto muito: Tennesse Williams e o Eléctrico Chamado Desejo; o Truman Capote, um dos meus ídolos literários; e a Bette Davis, a minha actriz de eleição. Foi essa comum paixão que me fez apaixonar pelo argumento do filme, que acredito dar uma peça de teatro extraordinária. Aliás, é teatro, é sobre teatro, sobre a vida de actores.
Porque tem três mitos de que gosto muito: Tennesse Williams e o Eléctrico Chamado Desejo; o Truman Capote, um dos meus ídolos literários; e a Bette Davis, a minha actriz de eleição. Foi essa comum paixão que me fez apaixonar pelo argumento do filme, que acredito dar uma peça de teatro extraordinária. Aliás, é teatro, é sobre teatro, sobre a vida de actores.
Como reagiu Almodóvar à proposta?
Ele nega sempre, quando lhe pedem estas coisas, mas deixou-me fazer. O agente dele veio cá e gostou muito de ver os meus espectáculos Piaf e A Gaiola das loucas. Ficou encantado.
Já tem ideias concretas sobre o espectáculo e quem serão os actores?
Tenho, mas, como não sei quando vão terminar as obras na Olímpia, não sei ainda quando vou peder estrear a peça. Gostava que fosse este ano. Acho que não há nenhuma actriz portuguesa que não me tenha telefonado a dizer que gostava muito de entrar. Já tenho as minhas primeiras escolhas.
Tenho, mas, como não sei quando vão terminar as obras na Olímpia, não sei ainda quando vou peder estrear a peça. Gostava que fosse este ano. Acho que não há nenhuma actriz portuguesa que não me tenha telefonado a dizer que gostava muito de entrar. Já tenho as minhas primeiras escolhas.
Gabriela Lourenço
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